Que fruto é esse que nasceu
No alto dos galhos floresceu
São todos bem redondinhos
Em tons iguais, amarelinhos
Apuro a visão e compreendo
Aqueles que eu estava vendo
São em verdade passarinhos
Felizes, pousados bonitinhos
Ali eles voavam e pousavam
E decerto que cantarolavam
Fazendo a alegria e encanto
Dos que admiram seu canto
Os pássaros e suas festanças
É justo comparar às crianças
Pois essa animada liberdade
É o sinal da sua ingenuidade
É que falo desses bons frutos
Que cá prosseguem resolutos
Na jornada que aponta o céu
Qual lugar do Amor mais fiel
Bons frutos os que sustentam
Que de esperança alimentam
Esses que neles dessedentam
Da jornada que movimentam
Todo fruto que aceita se dar
É o amor gentileza a se doar
Doe de si e seja o fruto bom
A vida soará no mesmo tom
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