Estava só "urubusservando"
O espetáculo descortinando
Como filme ante meus olhos
Que cicatriza meus abrolhos
Continuei no alto do arbusto
Com pose de um ser augusto
A refletir a vida de predador
Que finaliza o outro com dor
Na natureza isso tem sentido
Mas, evoluir a todos é pedido
No meu caso, deixar de ferir
Aprender a cuidar e a sorrir
Será possível pra um Urubu?
Pra começar, trocar o menu
Não usufruir do sofrimento
Do agonizante, ter alimento
A mão que mata sabe servir
Não se ocupe do outro ferir
Seja a imagem da mansidão
Siga no caminho ao perdão!
Foto: Lucas Eduardo Caritá
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