Perante essa brancura
Penso na vida obscura
De tantos a horrorizar
Das guerras a dizimar
Primeiro, sua vaidade
Faz crer que verdade
É aquela que enxerga
E ante ela, tudo verga
E aí vem a arrogância
Atitude lá da infância
Pensar que tudo é seu
Que o criador lhe deu
Na sua superioridade
Justifica a finalidade
De fazer a destruição
Sem doer no coração
As guerras são feitas
Por mais imperfeitas
E a escuridão alastra
Sua felicidade castra
Pois nunca será feliz
Quem se outorga juiz
Julga ser o mais forte
E ao outro dá a morte
Todos podem ajudar
Essa situação mudar
Vá pelo mundo afora
Deseje sua paz agora
Foto: Solange Rodrigues Arbex
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