quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Dê amor, não dor!

 

Vem lá do espaço
Bem no compasso
Do encanto do Rio
Num dia nada frio

É cena impactante
Parece congelante
Geometricamente
Bela e consistente

Que sinal nos traz
O formato que faz
Essa nuvem densa
Compacta, imensa

Que há um artista
Que escapa à vista
Mas dá seus sinais
A sós? Não, jamais

A vida exuberante
Pede num instante
A nós a humildade
De ver a realidade

Universo pulsante
Existir é constante
No universo afora
O viver é da hora!

Não é fato de crer
É ciência do saber
Generoso Criador
Dá amor, não dor!

Foto: Marilena de Fátima Farias Lopes

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