Vou entregar de bandeja
Bela lua conforme esteja
Pois, em um toque suave
Pousa no ramo qual ave!
Se não parar a observar
Não conseguirá admirar
A obra de arte que se faz
Que a natureza compraz
Dizer que tudo é normal
Mineral, vegetal, animal
É ignorar a orquestração
A fazer a vida em canção
Então, qual filho ingrato
Estamos a ignorar o fato
Que sutileza é expressão
De uma divina perfeição
Divina é tanta harmonia
Em cada instante do dia!
Divina é a nossa jornada
Cá onde fazemos morada
Cada detalhe surpreende
A quem vê e compreende
O sentido pleno do existir
É amar; é se doar a servir
Foto: Solange Rodrigues Arbex
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