Observava suas flores
Rosinhas, uns amores
E sobre elas observou
A sombra que formou
Não era assombração
Era apenas a projeção
De si ante a jardineira
A cobrir quase inteira
Sei, sombra não existe
Ausência de luz; triste
Não fica a vida inteira
Entenda, é passageira
Sombra é luz refletida
Se volta, acaba o breu!
Faça assim na sua vida
Dê luz onde escureceu!
Sombra conhece a luz
Atrás de si, tudo reluz
Se torne uma vertente
Deite luz à sua frente!
Foto: Luciana Carreiras Norte
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