Na quietude da viela
Chão batido tão singelo
Pano de chita na janela
Céu azul limpo e belo
Chão batido tão singelo
Pano de chita na janela
Céu azul limpo e belo
Quiçá um doce na panela
De goiaba ou de marmelo
No altarzinho tremula vela
Na florzinha beija o cuitelo
E o tempo teima em passar
As horas ao sabor do vento
A vida é vivida bem devagar
Valorizando cada momento
Essas são mineirices
Nada de esquisitices
Cê sabe bem, né, sô?
Bão é perfume de flô
Finge que vem, só que vai
Mineiro é matuto, uai
Pela vida, tanto trem
Num dô conta, cê também
Nas ladeiras de Ouro Preto
Teve muito causo secreto
O ouro escondido no toco
Do lindo santo do pau oco
Falar do tempo passado
É dizer que pra todo lado
O amor vence a discórdia
A vida pede misericórdia!
Diálogos com Pedro Fabiano, Engenheiro, Acadêmico, Poeta e Artista... que mais pra colocar na pista?
Ah! Pintou o quadro e deu o tom da composição!
Gratidão!!!
Visite o blog do Pedro Fabiano
http://papirospoeticos.blogspot.com

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