De ar, água, energia, decida
Flua de si para a ambiência
Da alma para a consciência
Falo de alma, do que é ínsito
Do que eu sinto que necessito
Que se faz externar em apelo
Que derrama, aflora em pelo
Se guarda essa energia retida
Falo da energia que é da vida
Veja nela uma ressignificação
Pra não estourar de decepção
Esforce por evitar a explosão
Da dor acionada numa tensão
Que rebela e quebra seu vaso
E provoca lá dentro um ocaso
A dor fisgada, trazida ao raso
Decerto não é a filha do acaso
Por isso, merece toda atenção
Pra não estiolar o seu coração
Faça fluir doses de esperança
E creia no amor com pujança
Verdade, só existe uma saída
Está à frente e é crer na vida!
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