Olhava à frente sem saber
Qual caminho devia trilhar
Intentava na ribalta brilhar
Uma grandeza a conceber
Tropeços ocorreram, certo
Assim, via o chão de perto
Bom pra quem é sonhador
Acordar do seu resplendor
Mas, se não era suficiente
Este ato de cair e levantar
Sucedeu o tombo à frente
Que limitou o meu avistar
Ciente das trilhas a seguir
Sentia impedido de andar
Da escuridão, queria fugir
Mas, nada fazia abrandar
Cego pro mundo ao lado
Aflito, ouvi Seu chamado
Não me persiga, me siga
Cantou suave voz amiga
Entendi a tarefa a seguir
Que não se trata de fugir
Mas, de um ressignificar
Amor que sente, praticar
Olhos abertos à verdade
O serviço à humanidade
Passa a ser o meu ideal
Ribalta, não é essencial
Do mundo saio sem sair
Trilha percorro sem cair
O servo que é útil, serve
Cego ao ego, lida é leve!
Nenhum comentário:
Postar um comentário