Tem noites que a lua surpreende
Na hora, a nossa atenção prende
Seja pela sua forma tão peculiar
Ou pelo brilho que põe a cintilar
Na noite profundamente escura
A lua surge como uma escultura
Pintada com coloração inusitada
Lua de prata? Não, é alaranjada!
Claro que essa cor não é natural
Choro, pois é da queimada geral
Que destrói nossas lindas matas
E os animais de asas, de patas...
Nossos bosques com menos vida
No teu seio, menos cores e flores
Como barrar isso, meus amores?
Esse poema à reflexão convida...
Raiva e ódio, nada disso constrói
Ao contrário, a si mesmo destrói
Nada justifica tantas queimadas
Salvem nossas florestas amadas!
Foto: Saulo Ramos Cunha
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