Jesus disse: Nenhuma ovelha do rebanho será perdida.
O Pai nunca abandona seus filhos.
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A escolha, o famoso e decantado direito de escolha, em verdade é um traço de imperfeição na estrada transcendente da evolução.
Pessoas verdadeiramente superiores não escolhem, agem conforme a vontade do Criador, que é, por princípio, meio e fim, o Puro Amor.
Ao ser interpelado pelos sofredores que o procuravam, Jesus nunca escolheu se curaria a este sim e àquele não. A cada um perguntava o que queria e ao que respondia que queria ser curado, ele dizia:
Então, também quero, fica curado! e a cura acontecia conforme anunciado.
A dor, portanto, não é divina, mas uma escolha humana!
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Jesus nunca disse "Faça isto senão acontecerá aquilo." Seu ensino era "Faça isto e viverá!"
A morte, portanto, não é divina, mas uma escolha humana.
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Aos equivocados, Jesus não apontava para as suas sombras, mas para o caminho de redenção. A cada um, após reequilibrar mente e coração, dizia o Mestre do Amor em profusão: Vá e não peques mais! A sombra, portanto, não é divina, mas uma escolha humana.
Então, viver a plenitude do ser não é uma questão de escolha, mas de decisão.
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Escolha pressupõe um tempo: hoje escolhemos abraçar, amanhã escolhemos afastar, depois de amanhã voltamos a abraçar e por vezes, mais além, a apartar.
A decisão, por outro lado, é definitiva: o que decidimos ser, assim seremos e, universo afora, deste modo nos projetaremos.
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Se a escolha deriva da vontade, expressão do sentimento, a decisão deriva do saber, expressão da razão.
O "marginal" sabe que age errado, mas enquanto não tiver a vontade de agir corretamente, continuará à margem da sociedade.
O doente sabe que precisa se cuidar, conquanto isto exija dele o sacrifício da mudança, enquanto ele não tiver a vontade, continuará atado à enfermidade.
O indivíduo não é o que o permeia, mas o resultado da teia que tece nas suas relações. Cabe a cada um escolher, dentre as vivências, as experimentações, quais as vibrações que quer que estabeleça ressonância entre o seu e os incontáveis corações, eternidade afora, a começar de agora.
Paz e Bem em seu coração!
Foto: Ana Maria Ramos
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