Caminhava pela mata
No túnel de arvoredos
Na solidão que destaca
As fantasias e os medos
Dúvidas em cada curva
Certezas em vista turva
As estranhas sensações
Nesse mundo de ilusões
Será que é um exagero?
Não sentiu o desespero?
A imagem só representa
Andar na mata afugenta
O que dá o medo então?
Sua sensação de aflição?
É o lugar desconhecido?
Ou sentir desprotegido?
Medo é misto de solidão
Com a íntima escuridão
Que se percebe no peito
E faz o ar ficar rarefeito
E como vencer o medo?
É só ver que desde cedo
Você tem sido amparado
Ainda quando desafiado
Então, a solidão inexiste
Mitigar o medo consiste
Em conectar ao amparo
Do que faz o lugar claro
Luz que a trilha irradia
E dá a esperança ao dia
Facho que dissipa o mal
É a Luz do Pai Celestial!
Foto: Solange Rodrigues Arbex
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