No momento que era de festa
Entre os prédios, numa fresta
A lua se mostra tão incomum
Que não recordo de nenhum!
Era festa da passagem de ano
Minutos depois, salvo engano
E na sua beleza incomparável
Entendo a fama de admirável
Visto que o ano novo iniciava
O fulgor do luar reverenciava
A chegada de nova esperança
Em meio à muita insegurança
O Pai não faz a nossa vontade
Mas, supre nossa necessidade
Nos dá oportunidade de viver
E com os diferentes, conviver
Vida nos desafia por encanto
A sermos só irmãos e pronto
Mantermos a mão estendida
E ao caído, darmos acolhida!
Veja, a lua não escolhe lugar
Para fazer seu brilho chegar
Faça assim, dê a luz do bem
Aonde for, sem ver a quem!
Foto: Marina Tapety Raulino
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