Mas, que nome danado!
Veja só, chifre de veado!
Se julgar pela aparência
O erro é a consequência
De chifre, não tem nada
Só tem folha ramificada
Do animal, nada parece
Não aparenta, confesse!
Mirando um tanto mais
Sinto tranquilo demais!
O que me leva a pensar
Paraíso deve ali passar!
Com novo pensamento
Ocorrido em momento
De oração e meditação
Olho com toda atenção
Vejo amor nessa figura
Uma perfeita escultura
Obra prima do Criador
A nos aliviar tanta dor!
O alívio, de onde vem?
Quer saber, meu bem?
Lá dos lírios do campo
Que esbanjam encanto
Se não somos menores
E são esses uns amores
O Pai, sim, olha por nós
Porque ouve nossa voz
Orar, o ato de gratidão
Que nos toca o coração
Ressoa lá no Pai Nosso
Sentir Amado eu posso
Logo, a vida ganha cor
E venço a dor e rancor
O perdão eu sei de cor
Da alma é um frescor!
Foto: Silvana Fátima de Melo e Silva
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