quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Paz, doce alento!

 

Não abrace a cruel melancolia
Não há monstro na noite escura
Nada de cria-los com pareidolia
Pelo contrário, ali há formosura

Falando em formas, lua perfeita
Digo, admira-la não é criar seita
Nada de ver demônio ou dragão
Lua cheia é digna de admiração

Em tudo há dois pontos de vista
Nada é tão ruim e sem serventia
Da rua pode erguer novo artista
Do bolo pode sobrar uma fatia

Pra atrair o bom, o bem, o belo
Vá com amor, não com martelo
A gentileza desarma o violento
Busque na paz seu doce alento!

Foto: Ângela Paiva da Silva

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