Nesses versos, ao acaso
Me revelo poeta parnaso
Algo métrico, nada solto
Vendo o mar algo revolto
E ao fundo, eis que a ilha
Em forma de uma quilha
Esclulpida num rochedo
Molda o verso logo cedo
Por falar na composição
Inspirada nessa ocasião
Me vem o ar de mistério
Que me causa refrigério
Se da vida resta a morte
Qual será a nossa sorte
Ao caminhar até o além
E lá não tiver ninguém?
Isso parece angustiante
Digo, mais, é sufocante
Pois sem sentido, a vida
É batalha dura e perdida
Mas, há algo na imagem
Que traz a essa paragem
O fio tênue da esperança
Que resgata a confiança
É sim, sublime perfeição
O traço genial da criação
A mover a dúvida escura
E expor divina assinatura
Pois, apenas esse poeta
Examinado pelo exegeta
Conceberia tal explendor
A esse, evoco de Criador
E a morte, decerto, some
Pois diante do Seu nome
O nada cai em si mesmo
Perdido, claudica a esmo
Assim, vejo com clareza
A face da Sua grandeza
E gratulo agora persistir
Na eternidade do existir
A vida é um milagre. Só percebemos quando vivemos o sobrenatural de Deus. Isto é, quando buscamos fazer a sua vontade.
ResponderExcluirCompreender é ser com o universo cada estrofe, cada verso.
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