Por cima, vejo quem na terra
O futuro lentamente encerra
Por pensar sua inferioridade
Por não saber sua qualidade
Distante olho, parece abaixo
O ponto branco que encaixo
Em um campo azul de visão
Límpido céu em pleno verão
Então, percebo meu engano
Pois o ponto de luz no pano
É a lua que brilha lá de cima
Que tantos corações anima!
Em um clarão de humildade
Reconheço a nítida verdade
Envergadura nada significa
Para quem na sua terra fica
Seja capaz de compreender
Viver demanda transcender
Sua estatura, sua grandeza
Não lhe nomeia Sua Alteza
Tudo requer a simplicidade
Pura elegância da caridade
Dar amor, semear gratidão
E ver cada um como irmão
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