O nosso singular poetinha
Quando o parto apresenta
Uma incógnita criancinha
Nasce no Rio de tanto mar
Bem na lagoa, não é peixe
Dado à luz, pequeno feixe
A aprender o verbo amar
Seu nome era quase igual
Faltava somente o Morais
Tornou o menino musical
Poeta, pensou ele, jamais!
O tempo correu vigoroso
Dedicou-se a outras artes
Dentre essas, a educação
E ao seu amigão, o violão
Os cinquenta conta ainda
E com a sua esposa linda!
Com menos vícios sociais
Parece diferente demais!
Mas, algo de maturidade
Chegou sim, nessa idade
O dom de compor poesia
A que se dedica dia a dia
E note, é poesia com flor
Delas extrai o esplendor
Admirador desde a raiz
Do poetinha é aprendiz!
A flor é como um velho
Conhece sua fragilidade
Carece olhar no espelho
Alma nutrida à amizade
Um dia, vamos abraçar
Num jardim entrelaçar
Pois o abraço é preciso
Qual é um belo sorriso
Fé, força que aproxima
Outra é ter Amor diário
Não recue, ao contrário
Siga a nadar rio acima!
Uma retrospectiva acerca da minha vida com singela homenagem ao poetinha Vinicius de Morais
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