Na rosácea árvore infinda
Pude observar ali inquieta
Tantas flores rosas, repleta
Continuei meu borboletar
Pouso, voo a me encantar
Sem pensar em pandemia
Pois que não me ocorreria
Ao derredor, há máscaras
A cobrir pessoas, as caras
Olhos atentos, assustados
Distantes a todos os lados
Preocupam com o morrer
Temem até pelo seu viver
E questionam até quando
Viverão sem sair a bando
Morte não é um numeral
É vida que vai, coisa e tal
São perdas de referência
Distúrbios da consciência
Então, deixo pensamento
Pra suportar de momento
Morte é sim, só passagem
Embarque a uma viagem
A alma liberta, borboleta
A outra esfera do planeta
Falo da jornada espiritual
Existe, não me leve a mal
Mas, cuidar de bem viver
É de cada pessoa, o dever
Da semente bem plantada
Vem a flor noutra jornada
Então semeie e cuide bem
Pra colher na era que vem
Ser fera é coisa tão antiga
Seja a paz sua doce amiga
A inquietude assola o nosso ser neste momento de transição... mas encontraremos a paz na consciência tranquila do bem servir e reto agir!
ResponderExcluirGratidão 🙏🏻
Linda reflexão, amiga querida!
ExcluirAmém!