segunda-feira, 17 de maio de 2021

Paz, a doce amiga!


Borboletando amarelinda
Na rosácea árvore infinda
Pude observar ali inquieta
Tantas flores rosas, repleta

Continuei meu borboletar
Pouso, voo a me encantar
Sem pensar em pandemia
Pois que não me ocorreria

Ao derredor, há máscaras
A cobrir pessoas, as caras
Olhos atentos, assustados
Distantes a todos os lados

Preocupam com o morrer
Temem até pelo seu viver
E questionam até quando
Viverão sem sair a bando

Morte não é um numeral
É vida que vai, coisa e tal
São perdas de referência
Distúrbios da consciência

Então, deixo pensamento
Pra suportar de momento
Morte é sim, só passagem
Embarque a uma viagem

A alma liberta, borboleta
A outra esfera do planeta
Falo da jornada espiritual
Existe, não me leve a mal

Mas, cuidar de bem viver
É de cada pessoa, o dever
Da semente bem plantada
Vem a flor noutra jornada

Então semeie e cuide bem
Pra colher na era que vem
Ser fera é coisa tão antiga
Seja a paz sua doce amiga

2 comentários:

  1. A inquietude assola o nosso ser neste momento de transição... mas encontraremos a paz na consciência tranquila do bem servir e reto agir!
    Gratidão 🙏🏻

    ResponderExcluir