Ao pé do pico que se ergue no infinito
O mar desliza, ora tranquilo, ora aflito
Nas rochas repletas em mata atlântica
Em uma resistência implacável, ôntica
O céu azul espelha o caudaloso oceano
Que se renova sem esvaziar, ano a ano
As nuvens brancas fazem um contraste
E se escurecem e caem, viram desastre
Entre mar e floresta, morro, céu e terra
Há uma infinidade de cores que encerra
Uma imanência tipicamente harmoniosa
Uma transcendência assaz esplendorosa
E esse encontro que sempre me encanta
Para o qual meu ser se prostra e levanta
Que une essas partes para fazer o inteiro
É belo encontro postal do Rio de Janeiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário