Pequena semente lançada ao chão
No frio da umidade, sentiu pressão
Chamada a sorrir, foi flor em botão
Esplêndida, abriu, plena de emoção
Sua alegria é daquela que contagia
Botânica explica, mas é pura magia
O conjugar a beleza com o perfume
Ao tempo que a Terra evoca o lume
Agora veja: Se tudo tem explicação
E se a ciência ensina sem hesitação
É porque o humano soube aprender
O que o universo soube antes fazer
Logo, há causa, não somente acaso
Orgulhoso todo que faz pouco caso
Da inteligência que rege o universo
A vós, Senhor, dedico prosa e verso
Se assim faço, não é pelo não saber
Mas, por agradecer a mim conceber
O sublime direito de existir e sorrir
Na vida que pulsa em eterno porvir
Já não sou mais a semente no chão
Que no inverno praticou a sua lição
De esperança, coragem, resignação
Até se realizar em sublime floração
Sou um que sabe do amor universal
E sigo firme a vencer o frio invernal
E grato pelo calor na forma de amor
Que me faz fortalecer em destemor!
Parabens, primo magnífico
ResponderExcluirGratidão primo, pela sua gentileza!
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