segunda-feira, 23 de março de 2020

Poema da Esperança



Alma querida, eu me chamo Esperança
Sou aquela que nunca se cansa de crer
pois desde que há futuro, há segurança
que lá estaremos todos prontos a viver

Dizem alguns que sou muito exagerada
porque as minhas crenças dão em nada
Espero, espero e canso de tanto esperar
que assim ninguém aguenta, devo parar

Ainda que eu perceba um ar de deboche
respondo cada uma delas sem reproche
pois se quero que elas me deem atenção
não posso erigir muros na nossa relação

Digo a essas que não sou filha da espera
pois o esperar é como se fosse paralisar
O meu pai é o distinto verbo Esperançar
que fala do movimento a uma nova era

Então, esperançar é mover-se ao futuro
Sair do medo e iluminar seu lado escuro
Quem esperança, sabe que vence o mal
Por isso que eu, Esperança, sou imortal!

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