A benção do caminho!

 

Sim, essa escada não tem fim

Pois a ascensão do ser é assim

Não irá chegar no firmamento

Tampouco tomará um assento

A ascensão é progresso infinito

Do bruto ao puro, muito bonito

Pensar que toda essa infinitude

É a evolução que se faz amiúde

Não debata se é certo ou errado

Mas, aqui deixo um belo recado

Gente é mais que materialidade

Nossa essência é espiritualidade

A escada é somente a simbologia

Do degrau como nível de energia

Amor é a sua benção do caminho

E quem ama, jamais está sozinho!

Foto do autor

Para entender!

 

Pedra da cebola

Linda, tipo bola!

Fascina, colorida

Admirar convida

Nós podemos ver mais

Fechar os olhos, jamais

Pois o que vemos, sabemos

E ao observar, entendemos

A beleza mora nos detalhes

Tipo na pedra, seus entalhes

Talhados no curso da história

Cujo reconhecimento é Vitória

Se tiver beleza, vale a pena ver

Beleza é estímulo ao bem viver

Faça em si belo enfeite interior

E deixe brilhar no seu exterior

Foto: Graça Lima

Visibilidade em outrem!

 

Voar sem visibilidade

Nem por necessidade

Pois é anúncio premente

De se meter em acidente

Prudência e tal não fazem mal

Diz o dito sem pena do animal

De fato, só faz mal pra galinha

Que vira caldo, canja, tadinha!

Vamos pensar em preservação

De toda natureza dessa nação?

Pense então no que é acessível

Cada vida importa e é possível

Vida vegetal e animal importa

Então, abra no coração a porta

Vá, proteja cada ser que puder

E receberá todo amor que der!

O que é uma vida preservada?

É claramente uma dor evitada!

Tenha cuidado e só faça o bem

Ponha visibilidade em outrem!

Foto do autor

Barra de ouro!

 

Quando um rio doura

Pois que o céu estoura

Com luzes amareladas

Nessas águas reveladas

Suas cores espelhadas

Nas bordas espalhadas

Convidam à esperança

Estimulam a confiança

Os arcos, todos brancos

Da ponte, não de barcos

Fazem uma sustentação

E servem de sinalização

Ir e vir demanda esforço

E nem sempre é no dorso

Esforço é essa luta diária

Com amor, não arbitrária

Movimente-se em direção

À essa esplêndida emoção

O seu amor incondicional

É ouro de valor sem igual!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

No meio, a ética!

 

Essa imagem aqui repasso

É a beleza de flor com aço

Pensa não ser combinado?

É um arranjo equilibrado!

Não é apenas pelo arranjo

Que a exibir aqui, esbanjo

É gesto sutil da mensagem

Peso e leveza, que viagem!

Pense num fim lhe satisfaz

Importa o meio que se faz?

O fim é o alcance desejado

Ética fala do meio aplicado

Fim pede um meio patético

Repense e não faça, vai ruir

O fim é útil e o meio é ético

Boa escolha, vá prosseguir!

Foto: Ana Maria Ramos

Ser transcendental!

 

Nesse espetáculo de simplicidade

Tem algo a falar de modernidade

Mas, fiquemos no lugar retratado

Qual fosse um retorno ao passado

Será que é possível ser feliz assim?

O que você acha? Vai, diz pra mim!

Pense em ter comodidades em casa

Unidas ao lugar bucólico, aí arrasa!

Agora, me diga como distanciamos

Melhor, como é que abandonamos

Um jeito de viver sem complicação

E criamos o louco, sem orientação?

Busque um pouco de tranquilidade

E aceite que sua vida é, em verdade

Uma experiência na etapa material

Do ser de natureza transcendental!

Foto: Maysa Dantas

Medos de infância!

 

Pela estrada

Uma jornada

Eu admirando

E fotografando!

A luz qual um farol

Se projeta desde o sol

E encanta com a sua cor

Iluminando em derredor

Ela assim facilita a trajetória

Indica o caminho para a glória

Daquele que vence sua escuridão

E se aventura com amor e gratidão

Quem fixa na revolta se engana, ilude

A si e não a aquele que encontra amiúde

Vença a tentação do medo e da ignorância

Quem se ilumina vence os medos de infância

Foto do autor

Pela paz!

 

Quisera vergar estatura

Quiçá alguma estrutura

Para admirá-la de cima

Doce de flor, que clima!

Embora me falte altura

Reconheço sua postura

Linda e super amigável

Tipo assim, inigualável!

Embora a sua condição

Seja frágil em evolução

A força da humanidade

Requer uma humildade

E assim, humildemente

Agradeço sinceramente

Ter enfeitado o meu dia

Com toda sua harmonia

Sem mais considerações

Peço que ressoe orações

Ame de forma assertiva

Para a paz ser definitiva

Foto do autor

Regenerar a natureza!

 

Nem toda vermelhidão é sangue

E nem todo escuridão é mangue

Nem todo degradê faz claridade

E nem toda falação traz verdade

Observe a beleza do céu carmim

Observou? Agora, diga para mim

Sentiu uma certa limpeza no ar?

Algo como uma sucção a dragar?

Se a vermelhidão indica poluição

O calor lhe coloca em combustão

Energia da natureza a regenerar

Pra que os seres possam respirar

Se não fazemos bem nossa parte

A natureza faz enquanto faz arte

Mas, a nossa missão é de facilitar

E sempre atentos devemos estar!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Pintura celestial!

 

Veja a pintura celestial

De um verão ocasional

Que alivia essa friagem

E alegra com a imagem

Você sabe onde pintou?

Ora, você não reparou?

É pelo céu em derredor

Sol a derramar o ardor!

Eis que veio o veranico

Um calor, que esquisito

Fez a luz e brilhou mais

Lindas tardes especiais!

É de beleza inquebrável

E harmonia memorável

A arte da força criadora

E a disposição redentora

Dedique-se a agradecer

Todo amor por cada ser

Pra isso, basta a oração

Amorosa, lá do coração!

Foto: João Baptista Ramos

Simplicidade valorosa!

 

O simples tem seu lugar

Vem e instala sem pagar

Usa sua força e coragem

Pra empreender viagem

Eis que brota num vaso

E isso não foi por acaso

Graças à bela jardineira

Que a plantou, maneira

Enfim, ela dá a sua cara

Rosa branca, linda, rara

Por assim dizer, é única

Vestida com alva túnica

Viver com simplicidade

No campo ou na cidade

Siga o exemplo da rosa

Vida simples é valorosa

Foto do autor

Siga no rumo!

 

Em algum lugar

Essa casa singular

Com jeitinho de lar

Não está pra alugar!

Em meio à imensidão

Observe-a com atenção

Parece sim, uma mansão

Modesta em plena solidão

Resistente ao calor e ao frio

O verde à volta sugere plantio

Antiga, lembra casa de vô, de tio

Só falta ter aquela nascente de rio

Tudo que vem do universo é natural

Até essa estranha humanidade, afinal

A natureza é generativa; é excepcional

Em sua magnificência sábia e escultural

Somos cocriadores pela nossa inteligência

Melhor faremos se utilizarmos a consciência

Isso nos fará ter com o Universo convergência

E nos levar a seguir no rumo da transcendência!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Sobre a arte da criação!

 

Entre barcos em forma de cisne

E a linda garça em pose sublime

Reparo na água verde desse lago

E no verde dessas folhas ao lado!

Tanto verde, mas é tudo colorido

Multicor é que tenho me referido

Pode contar, cor tem mais de dez

Sem contar o degradê que se fez!

Nada nessa paisagem nos agride

Olhe bem é claro, repare amiúde

Natureza convive com o humano

Ter lugar pra todos, eis aí o plano

A paisagem que à serenidade leva

Em quem observa, sua alma eleva

Seja um artista a se unir à criação

Ajude a Terra elevar sua vibração!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Leveza maior, dia melhor!

 

Delicado esse arranjo

Coisa de fada, de anjo

Com amor, sem apelo

Simples se torna belo

A delicadeza é a meta

A vida ergue estatueta

Para quem vira artista

Para embelezar a pista

A arte pede pôr a alma

E caminhar com calma

Para que tudo organize

E apenas pouco precise

A leveza será tão maior

Como será o dia melhor

Seja enviado pelo amor

Ame sua vida como for!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Poema em parceria com o poeta e escritor Cesar Soares dos Reis

Alma que sonda...

Disse o poeta um dia

Que é preciso navegar

E superar toda rebeldia

Procure sua dor apagar

E ao poeta, aqui responderei

Que me estimula mais nadar

Dos mares, não quero ser rei

De alma pura, quero me dar!

Importante a cada instante

Ter perseverança bastante

E amor sempre constante

A promover a paz adiante

Mais que a vista, é a onda

Que a minha alma sonda

Na busca de harmonizar

E a felicidade realizar!

E o poeta volta a clamar

Sobre viver em harmonia

Nos mares da dor, da agonia

Com Jesus, é remar e remar!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Diversidade como valor capital!

Quem se une na diversidade

Encontra a paz e a felicidade

Pois ser diverso é ser distinto

Sua pessoa é distinta; eu sinto

Sigamos nessa luta constante

Levando leveza no semblante

E com capacidade de mostrar

Sua essência nobre e singular

Poderia falar mais a respeito

Porém, deixo calado no peito

E envio em forma de atenção

O que sinto vibrar no coração

Algo que fala profundamente

Sobre ser amável é pertinente

Respeito, pedra fundamental

Da Diversidade, valor capital!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Ser exemplo!

 

O próximo

É o que se aproxima

Sentar para refletir é ótimo

Aproveita a natureza e esse clima!

Continue a pensar sobre isso aqui comigo

Vamos lá , anime com tudo, amigo!

Tudo feito na força do bem

Aliás, suave também

Aproxime

Jamais subestime

Que há algo a aprender

A verdades, não vá se prender

Pois o que outrora foi verdade científica

Pode ter virado visão específica

Limitada nas condições

Ou meras opiniões

Sim, evolua

Assim como a lua

E do bem, seja exemplo 

Seja o seu coração um templo

Foto do autor

Pode navegar!

 

Segue uma nau

No mar dourado

Anote esse recado

Navegar não faz mal

Navegar é uma aventura

Viver é mais; é uma ventura

Quem que de fato lhe concedeu?

Esse direito de viver igual ao meu?

Quem somos é uma primeira pergunta

Autoconhecimento nessa procura se junta

De onde viemos é questionamento intrigante

Sei que não foi por essa nau no mar navegante

E segue a questão, de todas, a mais emblemática

Para onde vamos é pergunta de pessoa sistemática

A resposta a esse todo incomoda essa gente orgulhosa

Só tem a compreenssão quem vive de forma harmoniosa

Para onde vamos, somente a infinitude consegue responder

De onde viemos é o mistério que só o amor pode compreender

Quem somos é a resposta que transcende nossa materialidade

Tudo faz sentido quando acolhemos em nós o Amor e a Verdade!

Foto enviada por Tainá Maria Schmitt Dickel - autoria de Rodrigo Francioni

É isso!

Sobre as nuvens, andei a passear

Com asas emprestadas para voar

E isso não fala sobre o querer ter

De fato, fala do propósito de ser!

Ser para aprender, primeiro passo

Ser para me conhecer, um regaço

Ser para agir no bem, isso motiva

Ser com o universo é via assertiva

Pés no chão, sigo a sentir emoção

Pois em tudo, sinto a boa conexão

E alcanço os níveis mais elevados

Ao ver em todos os meus amados!

Esse sentimento que me acomete

A você e somente a você, compete

Promover nessa sua vida também

Geral, ame e perdoe, é isso, amém!

Foto do autor!

Tá no jeito!

 

Olho para a vista defronte

O sol queimou o horizonte

Ou isso é um efeito visual?

Na verdade, é sensacional!

Humanidade dá seu toque

Embeleza tudo e à reboque

Faz da margem desse lugar

Típico lugar bom de morar!

E como encanta quem mora

Vai lá e registra sem demora

Pintura natural, espontânea

Afinal, é beleza instantânea!

Se a você a cena emocionou

Pois os seus olhos encantou

Digo que já pegou o jeitinho

De seguir no bom caminho!

Deixe-se sempre emocionar

Com essa natureza singular

Todo detalhe faz a diferença

Ser da paz é o que compensa!

Foto: Tainá Schmitt Dickel

Alma amena!

 

Que gracinha

Essa joaninha

É tão inocente

Pisa em gente!

O que lhe atrai?

Sua energia, vai

O que ela sente?

Amor pressente!

Se é só um inseto

Bora lá, papo reto

Preciso exclamar

Inseto sabe amar?

 

Amor é a essência

Emana imanência

Da transcendência

Tenha disso ciência

Está em tudo e todos

Certeza, sem engodos

Onde existe harmonia

É sentida boa energia!

Mão que joaninha pisa

Dá o amor que eterniza

Futuro traz a vida plena

À pessoa de alma amena!

Foto: Tainá Maria Schmitt Dickel

Esse lutador é...

 

Em algum lugar no tempo

Flutuam sonhos e esperanças

Voam inúmeras lembranças

Que se tornaram passatempo

Em algum lugar no universo

Alguém fala de amor e perdão

Comove esses sem educação

Resgata da dor até o perverso

Em algum lugar pela história

Onde se contam tantos pontos

E se declamam vários contos

Que se unem em sua memória

Lá nesse lugar sem definição

Existe um herói tipo invencível

Que vive de um jeito incrível 

Meio invisível, bom de reação

Se não viu o que daqui sai

É porque herói luta escondido

Trate bem esse ser querido

Afinal, esse lutador é um Pai!

Foto: Solange Rodrigues Arbex

Plenificar a vida!

 

Entre a sombra e a luz

Existe o amor e a cruz

Cruz para amedrontar

Amor é para iluminar!

Escolha nada estranha

Sombra lá da entranha

E a luz é presença ativa

Mantém a natureza viva

Ao olhar pro céu, vemos

Amor que em nós temos

Por isso, a luz emociona

E a nossa alma ovaciona

Emoção é fato, acontece

Envie ao céu uma prece

O seu coração iluminará

E a sua vida plenificará!

Foto: Eliane Rodrigues Figueira 

Recados para o bom caminho!

 

Não chore pela camélia que caiu

Admire cada uma que ali resistiu

E as que enfeitam o seu gramado

Assim como as desse piso ao lado

Caiu ou não, tem pouca diferença

Afinal, camélia vive pouco, pensa

O seu arbusto pode até ser antigo

Porém, sua flor dura dias, amigo!

Pela vida, entender o que ocorre

E o porquê do que sucede, corre!

É melhor acertar do que corrigir

Pois nem sempre é fácil se erigir

Equilibrar-se é bom pra não cair

Ética e amor ajudam a construir

Paz para além dos dias nublados

Tome por caminho esses recados

Foto do autor

No impulso, pulsa!

 

Foto tirada no impulso

Com o celular no pulso

E atenção toda à frente

E à volta, minha gente!

Cai dourada essa tarde

Lua cheia nem se arde

Envia pra nós essa luz

No susto, capta e reluz

A alma se enche de paz

Da moça ou a do rapaz

A pulsar nessa direção

Oculta no seu coração!

A alma é pura essência

Sujeita à boa influência

Da luz que vem ao chão

Em ato de boa intenção

Nutra dessa luz a sorrir

Claridade boa de seguir

A caridade dá a direção

Seu pulsar põe em ação

Foto: Luciana Carreiras Norte

Congelago!

 

Há um continente vago

Na profunda imensidão

Gelo preenche esse lago

Brilha azul a imensidão

Aparenta ser Antártida?

Não, é a América do Sul!

Se a natureza é apátrida

A paisagem daqui é azul

A admiração traz lirismo

Inspira até o neologismo

Cuja natureza aqui afago

Chamo isso de congelago

Pessoal, vamos combinar

A vida vem a nos ensinar

O justo valor aos que têm

Com amor, aja só no bem

Foto: Maysa Dantas

Por onde começa a paz...

 

Sol que arde

O céu da tarde

Ou manhãzinha

Uma boa festinha

São cores quentes

De luzes pungentes

Onde se viu esse céu?

Santana do Garambéu!

É uma cidade pequenina

Cuja humildade nos ensina

O humilde tem merecimento

Veja o céu, que acontecimento!

Observe o seu horizonte ameno

Energize-se nesse amor tão pleno

Inspire para o seu coração acalmar

A paz no universo começa pelo amar!

Foto: João Baptista Ramos

Beleza toca!

 

Que foto linda, maneira

Praça cheia de cerejeira

E o céu azul tão intenso

Que suavemente penso

Será um jardim japonês?

Harmonia é a fala da vez

Tudo é lindo, equilibrado

Faça sol ou céu estrelado

Essa beleza é obra poética

Presente de forma estética

Para animar à observação

E despertar a sua emoção!

O ciclo da vida se mostra

Belo que nem vale aposta

Vale convite à observação

Beleza irá tocar o coração

Foto: Ana Maria Ramos

Uma história de amor!

 

Repare nessa foto, pessoa amiga, irmã

Fala de uma criança que amava romã

Comia e jogava as sementes no jardim

O tempo passou e nasceu um pé assim

Há quanto tempo foi isso? Pensa, tenta

Dica: a criança já alcançou os quarenta

E o pé de romã segue de pé, lindo, forte

Afinal, seu adubo é o amor, não é sorte

E a orquídea, o que fala desse assunto?

Sabe de tudo desde que foi viver junto!

A orquídea marca o amor, a superação

Sempre floresce linda a dar inspiração!

 

Mais belos frutos vieram nessa ocasião

Qual futuro, gratidão, harmonia, então

Uma pedrinha com força e curiosidade

Com seu brilho, forma e singularidade!

Nada é mais inspirador que o momento

Sua ação amorosa, à paz dá provimento

Delicadeza, no futuro encontra resposta

Ao amor, siga sempre de alma disposta!

Foto: Ana Maria Ramos

Pé de romã: Saulo Ramos Cunha

Orquídea: presente do autor

Pedrinha: Mateus Ramos de Oliveira