O monte e o farol
E o mar a arrefecer
Areia aquecida ao sol
Tudo traz o simbolismo
E num instante eu cismo
De ter uma certa analogia
Aqui dita com triste alegria
Falo do monte das Oliveiras
Cujos fatos estão nas esteiras
Das agressões da humanidade
E glória erguida com crueldade
Outro símbolo que vejo é o farol
Projeta luz com a força de um sol
Orienta quem se dispõe a navegar
Para, da sua ignorância, desapegar
Verdade não é questão de ir à norte
Verdade é a que sabe vencer a morte
Pregaram à morte cruel em uma cruz
Esse Farol da Verdade e da Vida, Jesus
Até hoje, parece carecer de significado
Ter sacrificado o Amor e por outro lado
Praticar tanta ignorância na nossa Terra
Em forma de opressão, agressão e guerra
Foi numa Páscoa que a Luz humildemente
Saiu do entorno da Terra temporariamente
Pra que a humanidade vivenciasse o seu luto
Sentisse falta do Puro Amor de modo resoluto
Tempo voa e a humanidade prossegue perdida
Egoísmo cresce acima do direito do outro à vida
Pra dar nova direção, ouçamos de Jesus o clamor
Busquemos a Luz e pratiquemos só a Lei de Amor!
Foto: Thaisa Schmoller