Semeadura de amor

Com olhar estendido ao horizonte

E raios de sol iluminando a fronte

Prevejo desafios que virão nascer

Tipo os que o profeta pôde prever

E de repente, paro o olhar na cena

Penso no universo que logo acena

Para dar à minh'alma uma direção

Foco na Verdade, rota de evolução

Há paz nas luzes a iluminar o céu

Há calma nas cores postas ao léu

Há serenidade do campo à cidade

Há esperança para a humanidade

A paz pedida em nós, comecemos

À calma tão boa pra alma, oremos

A serenidade, convém praticarmos

A esperança é o bem a buscarmos

O sol dourado mostra sua riqueza

O céu esbanja toda uma grandeza

A anunciar a presença do Criador

No novo ano, semeie muito amor!

Acredite no amanhã!

Feliz estava e aguardava nascer

Animadinha, eu queria florescer

Mas, a mamãe deu xeque mate

Filha, você é caroço de abacate

Perguntei o porquê não desejar

Ser feliz e em um jardim brotar

Afinal, nascemos para crescer

E vivermos como devemos ser

Foi então que, de tanto sonhar

Senti que comecei a germinar

Por dentro do ventre materno

Com um calor e carinho terno

Esperava no solo ser acolhida

Vi a polpa da mãe ser servida

E então me deixou outra lição

Viva e sirva sem ter condição

Um instante, olhei pela janela

Observei uma árvore tão bela

E pensei no que seria de mim

No lixo ou plantada no jardim

Boa esperança me alimentou

Uma fé de primeira revigorou

Desejei brotar ardentemente

Orei por encontrar boa gente

E assim eu fui transplantada

Para uma cava tão esperada

A crescer e servir com amor

Doar fruto, caule, folha e flor

Agora, já me sinto realizada

Pois pela terra fui abraçada

Novo ano de oportunidades

Amor, roteiro de felicidades!

Ame para compreender!

Deita o sol no horizonte

A cena ilumina defronte

Destaco esse rio de luz

Que essa cidade faz jus

Vejo que é tão singular

Que optei em aqui falar

Do encanto dessa vista

Qual o toque do artista

Se o céu traz a emoção

Ante o poente de verão

Imagine com rio de luz

Como sua alma seduz!

Com os tons de laranja

O sol se põe em franja

E a vida segue intensa

Numa gratidão imensa

Tudo se toca e encaixa

Não se oculta na caixa

Não se permita prender

Ame para compreender

O amor vence o mal!

Ah! Sabe, eu cansei!

Por aqui, já recostei

Fadiga, quase deitei

Calor, não aguentei!

Que posso lhe dizer

Por você aqui fazer

É dar o testemunho

Frase que empunho

A beleza não cansa

Se tem a esperança

Como seta ao norte

A orientar sua sorte

Siga nesse caminho

Não mostre espinho

Respeito é universal

O amor vence o mal!

Vamos juntos!

No caule, as flores trepadeiras

Abraçam firme e bem faceiras

Para seguirem ao topo unidas

Firmes, se mantém aguerridas

A árvore não se faz de rogada

Segue a vida, é feliz abraçada

Faz o trajeto de subida ao céu

Do tipo sinuosa, em meio anel

Que espera a árvore encontrar

Nesse continuum de se elevar

Tendo consigo a bela braçada

À qual dá a seiva vitaminada?

Quem na vida não quer servir

Cai perdido, sem ter aonde ir

A árvore não é inerte, é lenta

Sem alardear, se movimenta!

Vença a inércia, vá em frente

Coragem, conte com a gente

Encontremos bons assuntos

Pelo caminho, vamos juntos!

Natal, vivência linda!

Alegria que contagia

Natal se faz todo dia

Pode ser pelas cores

Na essência, amores

Natal que se vai, fica

Em memória tão rica

Das vivências de paz

Que o existir nos traz

Dá pra seguir assim?

A cada dia, sem fim?

Me diz, por que não?

Silencie seu coração

Receba a Luz infinda

Natal, vivência linda!

Amor, dádiva diária!

Diante da chegada do Natal

Do profundo espaço sideral

Vem o cometa homenagear

Aquele que tem luz estelar!

A passagem ora registrada

Numa câmera posicionada

Com a astúcia do fotógrafo

A arte é digna de autógrafo

Voltando ao lindo encontro

Do cometa e o astro divino

No ato de sublime encanto

Pleno de amor, bate o sino

A esperança ilumina a vida

A tristeza se faz esquecida

E não é questão de religião

Mas, de ter paz no coração

Sugiro que pense somente

Nessa demanda premente

Ser o Amor a dádiva diária

Caridade, a mais bela ária!

Foto: Marcello Cavalcanti

Acesso em 25/12/2021 em https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/12/21/fotos-mostram-cometa-leonard-ao-lado-do-cristo-redentor.ghtml

Blem, Blem, blem...

Blem, blem, blem...

Sinos dizem amém

A todos que ali vêm

Ver a paz que ali tem

A árvore é à de Noel

Nublado é só o céu

As cores luzem ali

Mosaico que já vi

Natal, festa de luz

Vai, Menino Jesus

Seu amor é infinito

Acalma ao ser aflito

O seu dia é chegado

E será comemorado

No seu lar também

Blem, blem, blem...

Dê o bem!

Uma cena algo bucólica

Linda, nada melancólica

Arco íris destaca no azul

Vem do norte, vai ao sul

Desce qual no escorrega

À Terra vem e se entrega

Envolto à simples túnica

Ensina a Verdade única!

O Amor a tudo sustenta

O Amor que movimenta

A vida em sua essência

E desperta consciência

Se isso lhe diz respeito

Guarde fundo no peito

Natal é Amor que vem

Viva o Natal, dê o bem

Reunidos!

Brilhos de muita cor

Tempo de esplendor

Em lugares incríveis

Cenas inesquecíveis

E fico aqui a pensar

Na riqueza do lugar

Sim, não é novidade

É hora de humildade

Incrível ver tanto lar

Sem algo a enfeitar

E com simplicidade

Brilham de verdade!

Qual na manjedoura

Deu a luz que doura

Amor peço merecer

E sigo a agradecer!

Nesse dia de Natal

Tá chegando afinal

Vou gratular a vida

E toda luz recebida

Toda graça, amigo

Receba cá comigo

Dois a orar unidos

A ele são reunidos

O nome

Olhou pra mim

Não foi um fim

Só se enganou

No que pensou

Não sou árvore

E não se arvore

A me descartar

Só a despertar

Agora no Natal

Inspire sua paz

Amar é normal

Isso que se faz

Faça hoje o dia

De doar alegria

E algo material

Nunca faz mal

E a mancheias

Distribua ceias

Ele sente fome

Jesus, o nome!

Presente de Natal

E por falar em Natal

Essa data sem igual

Cheia de luz e canto

Envolve seu encanto

Ávidos por presentes

Tipo impermanentes

Andam tão distantes

Das ações relevantes

O que será adequado

Para ser presenteado

Na noite em questão?

Sugestão é dar então

Um presente de valor

Distribua muito amor

Sorriso do amor!

Quando sorriso nasce no coração

Se transforma em sinal de oração

Então, o silêncio que cala no peito

Esse sim, denota o maior respeito

Sorrimos ao ver flores imaculadas

Que iluminam as nossas jornadas

Calamos perante a imensa beleza

O perfeito espetáculo da natureza

Sorrimos em ver a criança brincar

Gratulamos esse amar sem tocar

Calamos ante a criança dormindo

Enquanto admiramos, pois é lindo

Nada leva tão rápido à felicidade

Que sorrir e calar de boa vontade

Renuncie à toda dor e à vingança

O amor sorri à paz na esperança!

Empatia à peito

Bota, botinha, botão

Qual é a correlação?

Será a intensidade?

Ou especificidade?

Bota do verbo botar

Botinha para calçar

Botão, flor nascida

Três atos, sua vida!

Repare as sutilezas

Faça suas escolhas

Qual flores e folhas

Na terra ou mesas!

Viver pede cuidado

Com todos ao lado

E consigo, decerto

De si, o mais perto

A empatia pela flor

É exemplo de valor

Ao outro, é perfeito

Tenha isso à peito!

Perdoe de verdade!

De tantas cores existem

E tantas pétalas emitem

Até formar sua estampa

Poderosa, sobe a rampa

É poder com delicadeza

Seu exercício de realeza

Humildade é sua marca

Amor, aqui ela embarca

Um dia que sei que virá

Linda rosa, decerto dirá

Que a vida vale sua lida

Que não se vê ofendida

Pois vida traz felicidade

É só perdoar de verdade

O amor, cantai!

A rosada

E gratulada

Rosa molhada

E toda iluminada

Veja bem

Aqui e além

Pense alguém

Sem ver a quem

É querida

Ou só é tida

Por conhecida

Na roda da vida

Na porta

Que importa

A viver absorta

A prumo ou torta

Chuva cai

E a vida vai

O amor cantai

Pois a dor se esvai

A rosa em um diálogo poético

Linda rosa vermelha

Que acende a centelha

Do meu coração

Linda rosa colorida

Que olhamos com paixão

Uma beleza da vida

Perfume, espinhos, cor

Da natureza, um frescor

Não é assim mesmo a lida

De quem procura o amor?

Amor que se encontra amiúde

E que nos dá mais saúde

Pois quem ama não adoece

Pois a dor da ofensa fenece

Então, inspire na rosa vermelha

E mais, acenda em você a centelha

Do amor puro, se deixe incendiar

Aprenda com a rosa o que é amar

Diálogo poético com o grande amigo, escritor e Poeta César Reis!

Acima do telhado

Acima do telhado

Fiquei encantado

Com a harmonia

Das cores do dia

Se há o que se vê

Sim, falo pra você

Há o que se sente

Digo, é pertinente

Claridade traz paz

E um consolo traz

Pois envolve o ser

Vê lágrima descer

Sabe ser pequeno

Quem grande já é

O coração ameno

Crescido foi na fé

Aprender a existir

Ser de luz, resistir

Até sentir normal

Luz vencer o mal

E não é individual

É o destino, afinal

Ao do mal cansar

Vem o esperançar

Esperança é a flor

Que exala o amor

Para o ser e além

Basta ser do bem

Quem vê rosa...

Quem vê rosa quer por a mão

Para sentir alguma sensação

Como sentir a sua suavidade

Ou tocar a beleza de verdade

Quem vê rosa quer a emoção

De bater no peito com efusão

Por ver que a vida faz sentido

A cada minuto de amor vivido

Quem vê rosa, aplaude a terra

Que lhe dá sustento e encerra

Sua luta em dar e em receber

No carinho que dá a perceber

Quem vê rosa, tem o coração

Repleto de paz e consolação

Por saber da jornada infinda

Toda formosa e sim, é linda!

Põe fé no café!

Andava por aí a pé

Então, sabe como é

Dei de cara com café

Não esperava isso, né?

Foi assim, o susto

Encontrar o arbusto

Bonito, verde robusto

Esse símbolo augusto!

Da região Paulista

Onde fez tanta vista 

Foi rota da conquista

Da riqueza em revista!

Ao ver, surpreendi

Na rua, plantado ali

Ornamental, nunca vi

Para torra, quase colhi!

Pois o pé é doador

E café dá alívio à dor

Fazendeiro ou amador

Pode colher sem pudor

Eis a oportunidade

Cultive sua bondade

Faça alhures amizade

Compartilhe felicidade!

E use do bom café

Pra semear a boa fé

E saber o quão bom é

Colher os amigos de fé!

Flor da gratidão

Essa rosa arrasa!

E perfuma a casa

Enche tudo de luz

E aos olhos seduz

Essa rosa é linda!

De beleza infinda

Toca os sensíveis

Amores possíveis

Há quem nos toca

E quem só estoca

Provisão de amor

É insensível à dor

Seja como a rosa

Inspire boa prosa

E versos também

Espalhe só o bem

E então você verá

A flor que colherá

Sem tirar do chão

A flor é a gratidão!

Acorde o Amor escondido!

Não a foto não está inclinada

Veja a água verde, espelhada

Calma, as árvores não cairão

Então nada sairá da posição!

O clique é retrato de instante

Um dia passado, importante

Como tantos puderam olhar

Outros, na relva só refrescar

Pensando no que ainda virá

Na hora que o mal declinará

Do seu intuito de destruição

Pois será retirado da aflição

O mal não projeta finalidade

Ante a luz, falseia a verdade

Perdido em si, vive ocultado

Ciente de ter poder limitado

Quem ama, vive para servir

Doar, ao invés de consumir

E a quem o mal é excitante

Mostra que há paz adiante

O amor existe na essência

Tocado, toma consciência

O mal é amor adormecido

Acorde o amor escondido!

Dar amor!

Admirando a vista da janela

Me sinto protegida pela tela

Porque cair seria destrutivo

De fato, não é meu objetivo

E não cheguei aqui sozinha

Não tenho pé, sou florzinha

Duas belas mãos caridosas

Me conduziram, carinhosas

Você já foi gentil à outrem?

Bicho ou planta, fez o bem?

Já sentiu a alegria de doar?

Pensa que nada tem a dar?

Nada mais recompensador

Que distribuir do seu amor!

Repartir o pão

Visto por outro lado

O pão é empredado

Mas, é forte demais

Não desaba jamais!

Visto noutro ângulo

Parece um triângulo

Um isósceles, talvez

À semelhança se fez

É doce? Não se sabe

Provar, não me cabe

Admirar, boa escolha

E até uma foto, colha

O pão que é de todos

É pop e sem engodos

Quem quiser usufruir

Até nele anime subir

Pão bom de repartir

Não deixa de existir

Natureza dá direção

Reparta bem o pão!

Fala, Amor!

Sem palavras para descrever

Toda beleza que consigo ver

Em toda aura de intensidade

Presente nessa humanidade

Muitas palavras lhe definem

E outras somente exprimem

Esse sentimento algo difuso

Que, sem dó, deixa confuso!

Todas palavras dão um tom

Que, sensíveis como o som

Daquela sinfonia sem igual

Vem da inspiração celestial

O universo o bem conclama

E o valor do Amor proclama

Até que nada seja ignorado

Que tudo seja muito amado

Cada palavra tem seu valor

Cada abraço emana o calor

Da vida a pulsar no seu ser

Amor é o sol a lhe aquecer!

Se doe por amor

Olhe, veja que legal

Água do manancial

E flores agradecem

Águas que descem!

Imagino aqui o som

Grave esse seu tom

Pra quando precisar

Da melodia lembrar!

Aprecie a cachoeira

Água de vida inteira

E que dessedentará

Quem a procurar lá!

Natural, refrescante

Pra todos, relevante

E é mesmo adorável

Nossa água potável!

Vai da fonte ao pote

Humildade é o mote

Ela ensina a se doar

À planta, bicho, mar

Anote seu exemplo

Terra, o seu templo

Ampare a quem for

E se doe por amor!

Fonte a iluminar

E por falar em águas e luzes

Para além de secas e cruzes

Vejo a fonte que dessedenta

Que o belo chafariz sustenta

Águas cujo brilho prata reluz

Daquele que na pose de cruz

Envia sua paz a quem quiser

E ao que lhe ignora, se puder

Com ele se dividiu a história

Não foi o buscador de glória

Apenas veio ensinar o Amor

Pra divisar a tristeza e a dor

Por religiões, nutro respeito

O Amor que carrego a peito

Me permite lhe dizer, amigo

Tenha a esperança consigo! 

Divisor de águas

Olho a pensar nessa imagem

Nas águas, abre a passagem

Duas colunas se apresentam

Como ondas que arrebentam

Quem abriu o mar desse jeito

Fez a obra de arte e bem feito

Pois dá vontade de caminhar

Entre as duas colunas do mar

Duas colunas ou uma ilusão?

Qual é a verdade na ocasião?

Como crer no que vê adiante?

Deixo a instrução importante

Com calma, supere o conflito

Ame somente, acuda o aflito!

Amizade de verdade

É de um tipo multicor

A amizade duradoura

Qual árvore que doura

Dos amigos sei de cor

Sim, o dourado é vida

À maturidade convida

Tão bela a admiração

Quanto a recordação!

Seu amigo lhe chama

O seu coração clama

Suave e doce canção 

Ao céu com gratidão!

Uma luz que acende

Amizade transcende

Qualquer explicação

Causa, motivo, razão

E basta dizer um olá

E a chama retornará

Amizade continuará

E o amor não faltará

Amizade de verdade

Benção à sociedade

Mensageira do amor

É sentida aonde for!

Onde vai?

Em um dia tão ensolarado

Num lugar bem ajardinado

Que lhe convida e você sai

Diga então, onde você vai?

Há setas a apontar opções

Indicam lugares e direções

Talvez nada muito atraente

Ao menos em seu presente

Na dúvida, tome o caminho

Que nunca irá se equivocar

No silêncio de um cantinho

Permita por a mente a orar

Então, nessa pura elevação

Ouça o bater o seu coração

Entenda que o amor é puro

Que não lhe porá no escuro

Então, brilhará como o céu

E enlaçará como a um anel

A vida que lhe parecia doer

E nada mais irá lhe corroer!

Foto do autor

X da questão

No xadrez da vida

Parece escondida

A foto do besouro

Num X de tesouro

O que ele nos diria

E o que ele pediria

Se soubesse falar

Ou se comunicar?

Primeiro, não pise

Seu peso dá crise

Tipo quase morte

Porém, sou forte!

Ele diria, preserve

A natureza serve

A todo que cuida

Ou que descuida

O prêmio é plural

Faça bem ou mal

Você vai, resolve

Universo devolve

Resolva só amar

Nesse rio, remar

No fim, dá certo

O bem por perto