Dias nublados

Há dias que são nublados

E deixam uns assustados

Uns outros desorientados

Olhando a todos os lados

Há quem olhe para o chão

Perdido, sem uma direção

Carente de uma confiança

Na busca de ter esperança

Pense que além da cortina

Que em nuvens descortina

Há o sol brilhante e quente

Que atrai os olhos da gente

Se na turba um líder surgir

Observe o seu jeito de agir

Atitude é mais que palavra

Apresenta verdadeira lavra

Não há nada de mais valor

Que ação fundada no amor

Líder que ama é raio de luz

É farol que ao bem conduz

Seja você qual um girassol

Que se destaca em arrebol

Dá norte ao perdido amigo

É a luz que vence o perigo!

Amanhecer sorrindo

Essas flores sorridentes

Que ali vivem contentes

São uma família querida

Chamada por Margarida

Projetam luzes brancas

Não se notam sombras

Que sei que estão atrás

Ausência de luz que faz

Espere, tem luz ou não?

Agora, caí em confusão

Brilha tanto, no entanto

Tem a sombra no canto

Sombra pede uma cura

Para vencer a vida dura

De estar tão escondida

Quase que arrependida

Ilumine o lado obscuro

Especialmente o futuro

A Luz é farol a sinalizar

Sombra é dor a finalizar

Luz esparge esperança

Alegra e dá a confiança

Nesse amanhecer lindo

Que o dia traz sorrindo!

Seja a luz pelo caminho

E nunca estará sozinho

Porque o bem a si atrai

O bem, da luz, se extrai

Jardineiro do amor

Ninguém pode comigo não

Sabe, eu sou Dente de Leão

Assim, não mordo, garanto

O nome é só meu encanto!

Por nada, espalho ao vento

Sementes a dar provimento

À novas flores do meu jeito

A espalhar o brilho perfeito!

Você questiona se morrerei

Ao me debulhar como farei

Eu respondo, que é a morte

Diante da vida a toda parte?

Deixe que a vida dê direção

Germine onde tocar o chão

Semeie o bem por onde for

Seja um jardineiro do amor

Mais do jardim

Flores são assim

Enfeitam o jardim

E tornam colorida

Capítulos da vida

Veja, por exemplo

Enfeitam o templo

Também o funeral

Tristeza sem igual

Coloridas, lá estão

No alto ou no chão

Sem fazer questão

De buscar ocasião

Seja qual uma flor

A alegrar onde for

E verá belo jardim

A germinar, enfim

Pois amor semeia

Luz em mão cheia

E serena a aflição

A picar o coração

Brilho encantador

Acalma a sua dor

Anima a gratidão

Pela consolação!

No jardim

Um passeio no jardim

Faz muito bem a mim

E decerto a todos nós

Juntos ou então à sós

Vale até uma reflexão

Dentre tantas que são

Ecos de pensamentos

Serenos ou tormentos

Se jardim nos faz bem

Há um valor implícito

Ao contato que se tem

Com ambiente solícito

Esse bem é tão natural

Quanto a vida especial

Jardim é baldo em flor

É palco de luz e de cor

Acalme o seu coração

E escute orquestração

Da vida que pulsa feliz

Em folhas, caule e raiz

Nada é mais simbólico

Que jardim pra criação

Assim, se diz bucólico

Estar lá em meditação

Refletir a vida, convém

Serenar a lida também

Isso lhe dará a direção

Bússola? Seu coração!

Realize o bem!

Da janela, pode-se admirar

Antiguidade

Natureza

Cidade

Beleza

E é claro, a vista para o mar

Um local de trabalho assim

Aciona

Convém

Entretém

Impressiona

Tudo feito e perfeito, enfim

Nada é mais azul que o céu

Nada mais nítido que o véu

Que cobre pra não ser visto

Mas, não oculta nada disso

Trabalho, jeito de aprender

A conviver, não a se render

Servir ao bem, isso convém

Do que realiza, é o que vem

Natureza a preservar

Ei, você que me olha de perfil

Algum dos meus, você já viu?

Sou um Jacu feito criancinha

Ah! Me achou uma gracinha?

A natureza é boa de inventar

E ninguém a consegue imitar

Cada um é em si, tão perfeito

Que é inútil procurar defeito

Jacu é feliz em seu ambiente

Mas, às vezes, procura gente

É pra fugir do desmatamento

Que tem sofrido um aumento

Proteger a natureza, eis a lei

Dever pra todos, é isso, falei

Aqui eu só vim pra lhe avisar

O bem a se fazer é preservar

Descortinar

Descortinar

Era uma madrugada fria

Densa cortina a escondia

Quando faceira, apareceu

Deu a luz a vencer o breu

Incrível essa cena no céu

Perfeita abertura no véu

Que fora feita pra passar

A beleza infinda do luar!

Arte como essa é demais

Nós não faríamos jamais

Não sendo obra celestial

Quem teria feito, afinal?

Tome a questão a pensar

O mistério a descortinar

Mas, se preferir, admire

Sinta-se em paz, respire

Eleve uma prece ao alto

Gratule sem sobressalto

Humildade faz todo bem

E Amar sem ver a quem!

Fé, Primavera!

A Primavera chegou sorrindo

E o Outono já se foi dormindo

As cores exultam seus brilhos

E entoam os lindos estribilhos

Em tudo há beleza na estação

Que evoca a paz e consolação

Escute o canto do seu interior

É sua alegria nutrida no amor

Perante esse nobre alimento

Siga pronto a cada momento

Pra vencer os seus desafios

Ter a força de cruzar os rios

Força não é submeter o fraco

É ser forte pra sair do buraco

A fé é um estímulo sem igual

E dá a força pra vencer o mal

Em mansidão

Vê de vitória!

Faça história!

Vença o medo

Vá desde cedo!

Vida é régia!

Há estratégia

Só fazer o bem

Sem ver a quem

Flutua calma

Bela, espalma

No lago encena

Vitória régia plena

Paz em ter

Manso viver

Vida serenada

Siga essa pegada

Flutue!

Poesia do dia, meu povo!

Alguém dirá: lua de novo?

Pergunto sem ter rodeios

Existem luares tipo feios?

Se todo luar é belo de ver

Não me cansa descrever

A emoção que ela irradia

Ao surgir lá no fim do dia

Parece pouco, bobagem?

Pense, se não é miragem

É uma obra de esplendor

Feita do Amor do Criador

Se isso fez sentido, legal

E se não fez, não faz mal

Criador não é nossa obra

Crer ou não, isso soçobra

O que dá flutuação é a fé

Em realizar, sabe como é

Lindo aceitar a divindade

É exercício de humildade!

Ressignificar a dor

Abraçadas

Ou laçadas

Que importa

Estão à porta

À alma, colírio

Cala o martírio

Da dúvida atroz

Silencia toda voz

Respeito à candura

À flor, qual escultura

Que tem a fragilidade

E vive por sua vontade

Já não é, pois já passou

Mas, um clique registrou

Um instante de esplendor

A felicidade a vencer a dor

Seja suave, viva, brilhe forte

Luz é força a vencer a morte

Está afundado na escuridão?

Começar de novo é a canção!

Começar de novo, canção de Ivan Lins, um grito de sobrevivência à sofrência, seja qual for. À toda geração que conhece ou não a canção, vale escutar e ressignificar sua dor com o autoamor.

https://youtu.be/nksvdpphdig

Mina de ouro

Sigo pensando na vida

Fico na pose encolhida

Bem grudado à parede

Tô sem fome nem sede

Me chamam gafanhoto

Se bem podia ser piloto

Boas manobras ao voar

Que são duras de imitar

Medo de mim? Engano!

Sou da paz, sou vegano

Respeitar o semelhante

Esse é o lema marcante

Uma ideia de bem estar

Vem, vamos gafanhotar

Ao pensar em alimento

Vegetal dará o sustento!

Ao reduzir o sofrimento

Das crias no abatedouro

Verá que a mina de ouro

É amar a todo momento!

Colha sua paz!

As flores e cores

Como os cravos

São esplendores

E não são bravos

Esqueça a lapela

Ponha na capela

E com a emoção

Cante em oração

O dia pede amor

Ouça seu clamor

Tenha a vontade

Ame de verdade

Não é um gesto

Sinal manifesto

É sim, a atitude

Florida, amiúde

Semeia o bem?

Amor que vem!

Então, que faz?

Colhe sua paz!

Perfeição é

Perfeição é tudo conforme pensado

Perfeição é equilíbrio para todo lado

Perfeição é trabalho bem executado

Perfeição é amor que vibra irradiado

Perfeição é a flor na sua delicadeza

Perfeição é o sabor servido à mesa

Perfeição é a amizade real, gratuita

Perfeição é tudo que não se explica

Perfeição é ser menos pra ser mais

Perfeição é viver por dia, nada mais

Perfeição é agradecer sem receber

Perfeição é saber sobre o renascer

Perfeição é sair sempre a caminho

Perfeição é viver feliz até sozinho!

Sua paz

Mire a gratidão

Que a espelha?

Ou assemelha?

Qual a opinião?

Não devolutiva

É pura conexão

Visão assertiva

É a comutação!

Então, é a troca

Sem devolução

Na pessoa toca

Eleva o coração

Um movimento

Tipo de oração

Eis o momento

Dessa gratidão

Pratique o bem

A luz vai e vem

Assim, sua paz

Você quem faz!

Senhor de si

Nem toda luz se vai

Nem toda dor esvai

Há no céu esse luar

E na alma um vagar

Pensa no que seria

Sem a sua correria

Seria só monotonia

Sem desafio no dia

Logo, sentiria tédio

Vazio sem remédio

Caminho desolador

Abraçado à sua dor

Reaja, respire fundo

Há amor no mundo

Ar que entra, ensina

Ser feliz é sua sina!

Construa o destino

Corra, toque o sino

Seja o senhor de si

Diga vi, vivi e venci!

Flor fessora!

É, não dá pra negar

A vontade de pegar

De guardar a beleza

De imensa singeleza

Parece um trombone

Ou o tal de megafone

Mas, o silêncio é total

Pois sua paz é capital

Essas flores

Mais do que cores

São amores

Que apagam dores

Mais que perfume

Flor é luz colorida

Apaga o queixume

Faz alegria na vida

Alegria e esperança

Amando se alcança

Ame a flor e ilumine

Que a flor lhe ensine

Com a gentil contribuição e participação do grande amigo, escritor e poeta, Cesar Reis!

Doce alimento

Veja só que cena linda

O sol de beleza infinda

Anima alma e músculo

Na visão do crepúsculo

Não sinta a melancolia

Por estar no fim do dia

Noite não traz maldade

Traz o bem e felicidade

Mas, então, e as lendas

A contar das contendas

Fera do mal sai na noite

E na mão leva o açoite?

Lendas do inconsciente

Quem crê, diz pra gente

Digo, pelo sim, pelo não

Siga a prática da oração

Orar é amar a divindade

Belo gesto de humildade

É força pra seguir a vida

Alívio para a alma ferida

E decerto, nada a perder

Ao adotar esse proceder

Não cultue o sofrimento

Oração é doce alimento!

Canção pra (en)cantar

🎶🎶🎶

O cravo diz todo prosa

Que ele ama uma rosa

Gerânios estão sorrindo

Porque o amor é lindo

Embaixo dessa sacada

Agora, não há mais nada

O cravo está encantado

A rosa vive ao seu lado

O cravo ficou doente

Covid foi o seu mal

A rosa está contente

Ficou curado afinal

Então veio a filhinha

Um cravo e é rosinha

Não pense ser da idade

Apenas diversidade!

Amor é o que importa

Então, abra sua porta

A alma iluminada

Só Ama muito e mais nada!

Solução: vencer a solidão

 

Curto setembro

Pois me lembro

É mês das flores

De muitas cores

Eis as amarelas

Como são belas!

Vocês admiram?

O que inspiram?

 

O brilho imenso

Ou calor intenso

Da linda estação

Calor de ocasião

Vamos continuar

A viver e a amar

Vida vale a pena

Ame a cada cena

Viver é delicado

Com dor ao lado

Vencer a solidão

Esta é a solução!

O céu, a paz

 

Olho o céu, que paz

Que sua cor me traz

Junto das palmeiras

Altivas por inteiras!

Ah! Que paz eu sinto

O bem que pressinto

Advém desse cenário

De porte centenário!

O dia será magnífico

O calor ameno típico

Desse fim de inverno

Tão acolhedor, terno

E essa noite que virá

A ninguém assustará

Pois nada traz temor

A quem vibra o amor

Doe só o bem

 

Falemos de flores

Belas e coloridas!

No geral, contidas

E de bons odores!

Falando de uma

Rápido, em suma

Tem a vida curta

 Sabe e não surta

Vive seu melhor

Simples, é maior

Respeita, e mais

Ama as demais!

E vocês, manos?

Diz seus planos

Sendo humanos

Vencer enganos

Por todas flores

Enseje respeito

E pelas pessoas

Saiba, são boas

Do que damos

Nos tornamos

Bem fazemos?

Bons seremos!

Seja a doação

A sua decisão

Doe só o bem

E ame, amém!

Sobre a gratidão

 

A gratidão é uma palavra muito usada

Porém, de forma um tanto equivocada

No propósito de esclarecer os amigos

Escrevo a todos: aos novos ou antigos

Gratidão, um movimento de encontro

Não é devolutiva

É força evolutiva

Não é linha reta

É órbita circular

De bate-pronto

Forma concreta

E sem delongar

Só pra elucidar:

Gratidão é expressão do verbo amar!

Paz é escolha

 

Conhecida essa flor de sino

Não sabia? Vem, eu ensino!

Abutilom pictum, a sininho

Mostra aspecto delicadinho

Falando na sua delicadeza

Sem falar nessa sua beleza

Sei que amor pede respeito

E prossiga com isso à peito!

E o respeito pode significar

Olhar o outro em seu lugar

Ter a humildade em dobrar

Seus dois joelhos para orar

Seja manso e nunca ataque

Não revide, segure o baque

Agressão é pura ignorância

Um adulto preso à infância

Brava gente é quem perdoa

Semeia paz e não vive à toa

A clava forte não dá o norte

A paz é escolha, não é sorte!

Perante a solidão...

 

Era uma tarde muito especial

Final de semana após o Natal

A praia deitava seu esplendor

Cantava o amor, calava a dor!

Algo em mim chamou o olhar

Lá de cima, o infinito admirar

Nessa cena de tanta perfeição

Vibrar a paz em meu coração!

Brilho vinha qual imã potente

Atraía minh'alma até o poente

Via o amor no caminho de luz

Cortejo de anjos junto a Jesus!

Anos após, ficou a lembrança

Desse banquete de esperança

Cujo convite foi elevar oração

E serviu à todos, sem exceção!

Lágrimas de emoção rolavam

E as feridas das lutas curavam

Já não havia mais o que temer

A falta de pão, o chão a tremer

Agora é o viver pela vida afora

Levantar, correr, vida é escola

Pra superar o medo da solidão

Amor é a potência de indução!